quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Abrindo Dezembro, revisitando Drummond

Nos pequenos poemas do poeta mineiro de Itabira, a serenidade em palavras, escritas em vários "Dezembros" para celebrar a entrada e a estada dos melhores sentimentos humanos: esperança, amor e fé!



Procuro uma alegria
uma mala vazia
do final de ano
e eis que tenho na mão
- flor do cotidiano -
é voo de um pássaro
é uma canção.

(Dezembro de 1968)



Uma vez mais se constrói
a aérea casa da esperança
nela reluzem alfaias
de sonhos e de amor: aliança.

(Dezembro de 1973)



Quem me acode à cabeça e ao coração
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.
(Dezembro de 1985)


(Poemas de Carlos Drummond de Andrade)





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