Se caminhamos nem sempre há motivo
Se paramos nem sempre há direção
Se falamos nem sempre há argumentos
O que realmente há são aversões a objeções.
Se caminhamos por caminhar
Se paramos para apenas observar
Se falamos para não convencer.
Porque se sentir pleno e em essência não é sempre ter razão
É acreditar que é possível desacreditar e sentir
Sentir que há transformação no não transformar
É buscar encontro no agora.
(Gisa Borges)
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