Quando as dores são muitas, o melhor que se tem a fazer é colocar os pés no chão.
(Gisa Borges)
Gisa Borges
"Em cada curva uma vontade, em cada reta uma ilusão. Se eu queria uma resposta, só encontro interrogação..." (Titãs - "A estrada")
domingo, 18 de fevereiro de 2018
domingo, 18 de dezembro de 2016
Quantas transformações!
2016 está chegando ao fim, e é no
final que tiro um tempinho para realmente escrever. Meu diário foi deixado de
lado diante de tantos acontecimentos. A vida mudou e me mudou com ela.
O final de 2015 trouxe uma virada
violenta. A perca, a realização de um sonho e a construção de um novo caminho.
O segundo semestre de 2015 talvez já fosse um prenúncio do que iria acontecer
em 2016.
Quantas transformações!
Aos 30 anos me tornei mais
madura, mais decidida e ao mesmo tempo é como se eu, ainda, precisasse da alma
que eu tinha aos 15 anos. Eu precisava dos sonhos e dos anseios de uma
adolescente e me permiti ter e viver novamente como uma garota de 15 anos.
Aprendi que o amor pode estar em
um olhar e ao mesmo tempo se esvair com o sopro do vento. E também que é
preciso levantar e seguir, pois novas estações sempre virão. Tem uma primavera
me esperando em 2017. É nisso que preciso acreditar.
Percebi que não dá para deixar
nada para depois e que me dou muito bem com prazos, cronogramas... Eu que nunca
me dei bem com cobranças, passei a cobrar metas de mim mesma. Nem sempre
funcionou, mas estou tentando, ainda.
Descobri novos lugares, novas
pessoas e também novas atitudes diante do mundo.
Me construí ainda mais realista,
apesar de não ter deixado a menina de 15 anos sonhadora adormecida. Me permiti
viver sonhos e programações que jamais imaginava. Aproveitei cada segundo,
apesar das provações que se sucederam. Me percebi mais forte (eu acho).
Acredito que em muitos momentos
falhei. Tenho certeza disso. Mas também pensei muito nos outros, e quando vi
que minhas atitudes poderiam prejudicar a quem quer que fosse, também descobri
que era hora de parar, colocar os pés no chão e agir com sobriedade. Mesmo
quando o coração dizia para continuar.
Não sei se o coração estava
certo. Aliás dei muito ouvido a ele neste ano, muito mais do que na razão que
sempre me acompanhou. Mas depois de tanto agir pela emoção, foi perceptível que
já era hora de parar e pensar no que eu estava fazendo com meu próprio futuro e
com o futuro das pessoas que amava.
Acho que tomei decisões certas
nas horas certas durante este ano. Por mais que elas doam hoje em mim e em
outras pessoas, é preciso manter a sensatez, resgatar as raízes e continuar
semeando boas sementes para ficar de pé.
A vida me cobrará o necessário
quando for preciso. Estou disposta a pagar por isso.
Me vi mais corajosa. Antes, por
qualquer motivo, eu pensava duas vezes. O ano de 2016 me deu a chance de agir
sem pensar muito, me dei a chance de viver um pouco mais. Afinal, não sei até
quando estarei por aqui. Procurei sentir cada segundo intensamente. Revigorei
minhas energias.
Assumi também muitas
responsabilidades. Nem tudo foram flores, apesar delas terem estado bastante
presentes no meu dia a dia neste ano. As flores fizeram um grande diferencial
nos meus “bons dias” e “boas noites”. Mas até as flores também passaram...
assim como as palavras doces que recebia... enfim, como tudo na vida, passa.
Me percebi mais preocupada com
mim mesma, com meus erros... mas nem por isso deixei de errar. Briguei muito
sem motivo, outras vezes com motivo... sorri muito também... mas chorei
demasiadamente. Aquele choro escondido, abafado, miúdo, debaixo do chuveiro ou
no travesseiro durante a madrugada.
As madrugadas foram mais longas
do que de costume. Boas ou ruins. Alegres, intensas ou muitas vezes (a
maioria!) solitárias. Mas elas me mostram muito mais em reflexão do que as
horas intensas dos meus dias.
Trabalhei muito. Mas também me
diverti como nunca tinha feito antes.
Preciso me encontrar em mais
lugares em 2017 e nos anos subsequentes. Esta é uma promessa que fiz a mim
mesma.
Quantas passagens de ônibus ou de
avião foram gastas? Quantos quilômetros rodei? Sozinha ou acompanhada? Não importam
os valores, o que valeu a pena foram as experiências em cada uma delas.
Sorrisos e lágrimas nestas estradas. Sono e cansaço. Tudo se misturava e ali
minha vida estava sendo moldada de forma quase imperceptível.
Foi um ano de muitas transformações.
De amor, de decepção, de entrega. Sem arrependimentos. Foi um ano, no entanto,
que deve ser fechado. Um capítulo que não volta mais.
Geralmente detesto encarar
viradas de 31 de dezembro para 01 de janeiro como uma mudança extraordinária,
porque de 23h59 para 0h00, não mudamos de repente, a vida não muda de repente.
Mas desta vez, preciso fechar o ciclo, preciso encerrar e abrir uma outra
história. Por mais que 2016 tenha sido um ano diferente em todos os sentidos,
preciso fechá-lo, não como fuga da realidade, porque no final ela sempre nos
persegue. É preciso apenas fechá-lo como libertação, para poder retomar os
sonhos, os velhos bons hábitos que deixei em algum momento para traz, mas
dentro de novas perspectivas.
Amadureci. É assim que resumo
2016.
Quero construir! É assim que
desejo 2017.
terça-feira, 19 de julho de 2016
Vazio
Há dias de sol que amanhecem sem brilho
Há dias em que os sentimentos estão confusos, que a emoção
não completa.
Há dias que largar tudo e buscar outro caminho é algo que
grita por dentro, mas existe algo maior que nos prende, que deixa a inquietação
de lado, e só fica a vontade de estar perto.
Mesmo diante das negligências do amor, pensa-se que é melhor
permanecer, até que tudo se resolva, porque o sentimento que existe é tudo, e
vale à pena.
Existem momentos em que eu queria só você por perto. Essa
distância, maltrata. Nem as músicas são capazes de te trazer mais perto.
Os dias de sol não são mais os mesmos.
(Gisa Borges)
segunda-feira, 4 de maio de 2015
ORAÇÃO PARA O ESTUDO (por São Tomás de Aquino)
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Os bens do poeta...
"Os bens do poeta: um fazedor de inutensílios, um travador de amanhecer, uma teologia do traste, uma folha de assobiar, um alicate cremoso, uma escória de brilhantes, um parafuso de veludo e um lado primaveril."
(Manoel de Barros, In: Poesia Completa, 2013, p. 161)
quinta-feira, 30 de abril de 2015
#SomosTodosProfessores
É sempre bom lembrar o motivo dos professores serem combatidos.
Numa democracia há liberdade de manifestação e luta por direitos.
Ontem o massacre contra os professores do Paraná nos fez compreender que não importa qual partido está no Poder, o que os governos realmente querem é oprimir os cidadãos brasileiros. E isso não será aceito jamais!
Mais respeito com quem ajuda a construir as bases deste país.
#Todospelosprofessores
#Somostodosprofessores
É sempre bom lembrar o motivo dos professores serem combatidos.
Numa democracia há liberdade de manifestação e luta por direitos.
Ontem o massacre contra os professores do Paraná nos fez compreender que não importa qual partido está no Poder, o que os governos realmente querem é oprimir os cidadãos brasileiros. E isso não será aceito jamais!
Mais respeito com quem ajuda a construir as bases deste país.
#Todospelosprofessores
#Somostodosprofessores
domingo, 19 de abril de 2015
Acreditar na vida
Acreditar é palavra condutora de boas energias.
Acreditar na vida, é uma frase que pode trazer muitos benefícios.
Quando acreditamos no poder das palavras que proferimos descobrimos que muito do que somos é aquilo que dizemos e fazemos.
Mesmo que muitas vezes a vida pareça remar em sentido contrário do que queremos acreditar, é preciso compreender que isso faz parte do caminho, do aprendizado e das vivências que precisamos ter.
O desejo norteará nossas escolhas.
Podemos escolher encarar as situações difíceis, lastimando-as;
ou podemos encarar essas mesmas situações com um olhar diverso, erguendo a cabeça e enfrentando a dificuldade com um sorriso no rosto.
Sorrir nestas situações é sinal de força e coragem, e este mesmo sorriso pode transformar a maneira de melhorarmos a situação vivida.
A força interna e a energia que transmitimos são determinantes para o presente e para o futuro que queremos.
Boas energias é o que desejo.
(Gisa Borges)
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