terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Quintaneando...






"[...]
 E sem nenhuma lembrança
 Das outras vezes perdidas,
 Atiro a rosa do sonho
 Nas tuas mãos distraídas..."





(Mário Quintana. Trecho do poema "Canção do dia de sempre").




segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


Se caminhamos nem sempre há motivo
Se paramos nem sempre há direção
Se falamos nem sempre há argumentos
O que realmente há são aversões a objeções.

Se caminhamos por caminhar
Se paramos para apenas observar
Se falamos para não convencer.
Porque se sentir pleno e em essência não é sempre ter razão
É acreditar que é possível desacreditar e sentir
Sentir que há transformação no não transformar
E muito vir no não ir.
É buscar encontro no agora.
 

(Gisa Borges)