sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexta a noite...

Hoje bateu aquela vontade postar uma música aqui... algo que pudesse refletir um pouco do que todos precisamos em qualquer momento da vida.
Em tudo que passa, nas pessoas que vão e para aquelas que chegam... o nosso amor, o nosso jeito de amar.
Escolhi Zé Ramalho, nesta sexta-feira a noite. A letra é simples e clara, "Sinônimos".


Quanto o tempo o coração, leva pra saber
Que o sinônimo de amar é sofrer.
No aroma de amores pode haver espinhos
É como ter mulheres e milhões e ser sozinho.
Na solidão de casa, descansar.
O sentido da vida, encontrar.
Ninguém pode dizer onde a felicidade está.


O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar

Quem revelará o mistério que tenha fé
E quantos segredos traz o coração de uma mulher.
Como é triste a tristeza mendigando um sorriso
Um cego procurando a luz na imensidão do paraíso.
Quem tem amor na vida, tem sorte
Quem na fraqueza sabe ser bem mais forte
Ninguém sabe dizer onde a felicidade está

O amor é feito de paixões
E quando perde a razão
Não sabe quem vai machucar
Quem ama nunca sente medo
De contar o seu segredo
Sinônimo de amor é amar



 










Sinônimo de amor é amar!


("Sinônimos" - Zé Ramalho)

sábado, 18 de setembro de 2010

Patch Adams: da ficção à vida real


Hoje, mais uma vez assisti o filme “Patch Adams: o amor é contagioso”, que por incrível que pareça, apesar de ser um filme gravado há alguns muitos anos atrás e, inclusive, eu já o vi inúmeras vezes... mas não há uma única vez que não consiga me emocionar com esta história. Com certeza deve ser pelo fato de que a história nele veiculada é uma história real, de alguém que queria revolucionar os métodos de tratamento aliando aos remédios convencionais, com alegria e o carinho pelos seres humanos.

A sensibilidade em qualquer profissão é capaz de transformar qualquer realidade. O uso do termo “qualquer” repetidas vezes nesta frase não é redundante, pois à QUALQUER UM É DADO O PODER DE TRANSFORMAÇÃO! No ambiente médico – acredito, até porque não sou médica -, que a sensibilidade pode sim salvar vidas e, na mensagem que o filme transmite, minimizar dores físicas, através da felicidade, do carinho, da atenção, do amor pelo ser humano.

O mesmo trabalho do “Dr. Patch” é realizado por um grupo brasileiros chamado “Doutores da Alegria”, que é composto por atores profissionais, que dedicam muito do seu tempo nós hospitais de todo o Brasil, tentando aliviar a dor por meio da alegria. É um trabalho louvável e muito humano. Acompanho de longe tudo isso através do site www.doutoresdaalegria.com.br. Se você tiver um tempinho, acesse-o! Nele você irá conhecer um trabalho belíssimo, que merece todo o nosso respeito, admiração e, claro, ajuda. Se puder ajudar na continuidade deste trabalho, não perca esta oportunidade.












Os Doutores da Alegria trazem inclusive um incentivo para que outros grupos de amigos comecem a fazer este trabalho por todo o nosso país. E eu posso dizer com absoluta propriedade o quanto isso faz bem, pois participo de um grupo de jovens (LEO Clube de Unaí/MG), que não é constituído por médicos, mas por técnicos em enfermagem, administradores, advogados, estudantes do ensino médio, universitários, funcionários públicos, que sempre que possível unem-se em uma tarde de sábado com uma única satisfação: o sorriso do paciente, quando chegamos no quarto de hospital com aquele nariz vermelho, um roupa engraçada, e cantando músicas com uma desafinação que só quem está lá pra ver e ouvir acreditaria... mas mesmo assim, os pacientes escutam e sorriem com uma satisfação, que faz cada um de nós nos sentirmos tão limitados, por reclamarmos tanto por situações tão simples de um dia a dia, e ali nos ensinam que amor ao próximo tem um significado muito maior do que qualquer texto em um simples blog poderia demonstrar.

O filme “O amor é contagiante” me faz lembrar de todas as vezes que estou com estes pacientes, que muitas vezes só precisam conversar um pouco, sorrir um pouco, ter mais alguns dias de esperança em um ambiente que não tem nada de agradável, mas que com paciência e sensibilidade pode levar momentos sublimes e capazes de fazer eles adquirirem a força necessária numa hora de dor.

Caso você esteja lendo esta postagem e tenha um grupo de amigos, na sua escola, no seu trabalho, vizinhos, familiares, que geralmente se encontram para tomar aquela cervejinha no bar, para fazer aquele churrasco, ir ao cinema, jogar um futebol no final de semana... Que tal dedicar um pouquinho de tempo, umas duas horas por semana ou uma vez no mês, e com um figurino bem simples (um nariz vermelho, uma roupa engraçada e um jaleco branco), dedicar alguns minutos a uma visita em um hospital da sua cidade?

Se você tem amor em excesso, distribua-o! Fará bem a você, fará bem a quem o recebe e fará com que outras pessoas sigam o seu exemplo.

O amor é realmente contagioso!


Selecionei algumas fotos desta atividade que é realizada desde o final de dezembro de 2009, pelo LEO Clube de Unaí/MG... quem sabe surja aquele incentivo para que você também adote essa idéia na sua comunidade!!!


(C.LEO Giselle Borges - LEO Clube Unaí "Marina Góes" - Unaí/MG - Distrito LEO LB-3).



sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nova Campanha do LEO Clube Unaí "Marina Góes": Tira o pé do Chão!


Os Companheiros LEO's de Unaí/MG estão à todo vapor com a campanha "Tira o pé do Chão!", que tem o objetivo de arrecadar no mínimo 200 (duzentos) pares de calçados infantis que serão distribuídos para crianças carentes do município.

O apoio da população unaiense é muito importante, para conseguirmos levantar as doações e fazer do dia 12 de outubro, um dia especial para diversas crianças da zona urbana e rural de nosso município.

Além da arrecadação de doações de sapatos infantis, a programação abordará ainda uma palestra sobre higiene pessoal para a criançada, tarde recreativa e um lanche sensacional. Tudo isso para fazer do Dia da Criança, um evento ímpar na vida de cada uma delas.

Os postos de coletas já estão espalhados por toda a cidade.

Contamos com você para fazer com que uma criança possa realmente "tirar o pé do chão" no dia 12 de outubro!

Contribua!

Ajudar e servir ao próximo, é o maior ato de amor de um ser humano pelo outro!


C.LEO Giselle Borges
2ª Tesoureira do LEO Clube Unaí Marina Góes
AL 2010/2011
Distrito LEO LB-3
Minas Gerais/Brasil.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Qual a nossa capacidade de sermos humanos?

Ontem resolvi pensar um pouco nos acontecimentos da semana passada, voltados à divulgação da notícia sobre o pastor de uma igreja norte-americana que cogitou queimar o Alcorão (livro que contém a doutrina islãmica), pelo simples fato de não querer que um templo islã fosse erguido próximo ao local do atentado contra as "Torres Gêmeas", no centro de Nova York, que ocorreu em 2001.

Ao longo da história humana muitos insistem em dizer que inúmeras guerras foram travadas em nome de um "Deus" e das "regiliões". Eu me recuso a pensar desta forma. Inúmeras guerras foram travadas em nome da intolerância, da falta de respeito do ser humano com o seu semelhante e da falta de bom senso aliada ao fanatismo e a distorção das idéias de fraternidade e amor que foram dissemidas pelos verdadeiros cristãos.

Longe de ser uma boa entendedora do assunto, haja vista que abdiquei de pertencer a qualquer religião ainda no início da minha adolescência, justamente porque não concordava com muitas coisas que acontecem dentro das igrejas neste país laico, não quero aqui expressar nenhum tipo de ceticismo ou pregar qualquer dogma religioso, mas não pude deixar de escrever sobre o assunto.
Após todo o alvoroço e passada a semana em que protestos foram sentidos por vários cantos do mundo e inclusive, mais sangue foi jorrado no Oriente Médio em virtude de manifestações desproporcionais e vergonhosas, como a deste líder religioso dos Estados Unidos, atenho-me agora a simplesmente compreender: Qual a nossa capacidade de sermos humanos?

Nos vangloriamos muitas vezes por sermos seres racionais e equilibrados, mas atentamos contra a nossa própria espécie por motivos fúteis, por motivações vergonhosas.

A intolerância a determinada crença ou religião, não é privilégio apenas dos nossos parceiros norte-americanos. No Brasil, apesar de tantas manifestações acerca da liberdade religiosa, também existe este tipo de intolerância, mesmo que não seja dado tamanho enfoque. Muitos dos que se dizem cristãos, desrespeitam o seu próximo porque ele acredita em determinada doutrina que difere do pensamento da maioria. A única diferença é que o brasileiro consegue ser mais discreto, pelo menos a grande maioria, e dissemina a sua discriminação através pregações distorcidas dentro das próprias igrejas para os seus "fiéis" e se esquecem que a "Casa do Senhor" é o local onde o amor ao próximo, a liberdade, a solidariedade e o respeito devem ser repassados. Claro que toda regra tem exceção, e existem religiões e autoridades que as comandam que sabem o verdadeiro sentido de se ter a Igreja como alicerce pacificador.

Muitos se perguntam qual a propriedade que eu tenho para falar destas atitudes, se acima eu disse claramente que abdiquei de pertencer a qualquer religião.

Bem, digo-lhes que já fui em várias igrejas, sou uma curiosa sobre o assunto e é exatamente por isso que decidi por acreditar em Deus sem me ater a determinada religião. Justamente por verificar tanta intolerância mascarada e uma dissimulação dos ideais de paz e amor em Cristo, para tentar atender aos próprios interesses de continuidade de determinada igreja, é que decidi não seguir.

O amor ao próximo e o perdão divino não é sentido quando você trava uma batalha contra outras crenças, dogmas ou religiões. Cada uma delas tem seu valor e seu sentido ao longo da caminhada de qualquer ser humano e exerce grande influência na humanidade. Mas o verdadeiro amor em Cristo está no coração de cada ser humano, no que ele realmente sente em relação a cada um.

As disputas por poder já atingiram os templos religiosos, não estão mais adstritos aos chefes de nações ou disputas comerciais. Vivemos hoje mais uma vez uma éra de medo motivada pela intolerância humana.

Há algum tempo, um comercial de TV fazia uma aluzão ao racismo e a discriminação, perguntando qual era o grau destas distorções dentro das pessoas e todas elas negavam ser racistas ou discriminadoras em seu dia a dia, mas ao estarem diante de determinadas situações, suas atitudes demonstravam o contrário do que diziam ser. "Qual o tamanho do seu racismo? Onde ele está?" Essas eram as perguntas propostas.

A pergunta agora é outra: Qual a extensão da sua tolerância para com o próximo?

Jesus ensinou, e este ensinamento foi passado também por São Francisco de Assis, que deveríamos compreender mais do que sermos compreendidos. Que a maior virtude do homem não era conhecer a si mesmo, mas sim respeitar e amar seu semelhante. Ele não fazia distinções de gênero, raça, cor, credo, etnia. Queria apenas que a humanidade aprendesse que o egoísmo e a disputa por poder levavam apenas a disseminação do ódio e do rancor.

Será que este pastor norte-americano, ou qualquer outra autoridade ou seguidor de outras doutrinas religiosas, seja a espírita, o judeu, o católico, os evangélicos, o muçulmano, os adeptos do candomblé, da umbanda, você que está lendo esta postagem, está realmente contribuindo para que a humanidade possa merecer um tão sonhado "lugarzinho no céu"? E a grande pergunta que não quer calar: "Você ajuda e ama o seu próximo realmente de coração ou espera algo em troca? Alguma retribuição nem que seja depois da morte?"

A doutrina espírita diz que o lugar de fazermos o bem é aqui. Que o lugar para contribuirmos com o crescimento espiritual dos seres humanos é neste plano.

Que tal repensarmos nossas atitudes cotidianas e verificarmos qual o grau de amabilidade que você trata o seu próximo e com que você está disposto a realmente seguir os ensinamentos de Cristo?

Este não é um texto de apologia para que todos deixem de seguir sua religião, até porque sabemos que a religião é parte importante na socialização. Esta postagem é simplesmente algo a ser pensado: Qual a nossa real capacidade de sermos humanos?

Respeito, amor e tolerância. Sem essas bases, a humanidade apesar de todo o desenvolvimento que apresenta, retornará ao barbarismo.

(Gisa Borges)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Palavras apenas...

Hoje não existirão imagens para visualização nesta postagem.
Decidi simplesmente por palavras.
Muitas vezes as imagens podem nos levar a pensar, buscar idéias, imaginar... esse é o grande sentido delas.
Mas existem ocasiões que elas são desnecessárias...
... talvez porque chamariam mais a atenção do que o necessário...
... talvez porque as palavras não precisem de imagens para traduzir o que elas conseguem transmitir tão facilmente.
Mesmo gostando de imagens, hoje elas não estarão aqui.
Abdiquei também das letras de música, apesar de que não integralmente...
O título da postagem é bem sugestivo, poderíamos até lembrar de uma música da Cássia Eller... mas, não!
Não vou transcrever a letra dela aqui... Lembram-se? Resolvi abdicar da música também nesta postagem.
Também retirei daqui os versos e a poesia...
Hoje não estou a fim de estar aqui para demonstrar facetas dos sentimentos.
Abdiquei hoje também dos ideais políticos, dos dizeres de libertação.
Só não abandonei a crônica.
Ah, esta me acompanha diariamente.
Alias este blog tem virado exatamente isso... crônicas do cotidiano "Giselle" de ser.
Longe de ser algo a ser seguido por alguém, apesar dos seguidores que leem estes textos semanalmente... tanto aqueles que deixam suas mensagens, como aqueles que me encontram nas ruas da cidade ou numa viagem que faço e me param para relatar sobre algo que descrevi aqui e que gostaram... a nenhum de vocês eu recomendaria esta leitura cotidiana. Mas parece que quanto mais algo é estranho, mais as pessoas gostam. Então em todo caso, leiam. Deve ter algo de interessante em tantas postagens malucas; em tantas coisas estranhas. Tudo bem, digam... "este blog é realmente a sua cara!"... isso não me espanta, porque eu também gosto de gente esquisita.
Gente que mistura verso, prosa, poesia, musica, política, futebol, filantropia, sonhos, simbolismo, citações, divagações... parece que pessoas assim estão mais próximas de nós.
É estou bem perto de vocês. Acho que por isso, hoje optei pelas palavras.
Deveria por isso ter algo mais interessante para colocar aqui. Algo que levasse a vocês a refletir sobre a vida, sobre escolhas, sonhos, lutas, conquistas... Mas nem eu mesma tenho a fórmula certa. Será que existe fórmula?
O que tenho visto ultimamente é que cada vez que se tenta ser mais simples e objetivo, parece que é mais fácil alcançar a felicidade. As vezes queremos tantas coisas ao mesmo tempo e esquecemos de simplesmente viver o hoje, o agora!
Existem pássaros cantando neste momento aqui na janela do escritório, escuto tudo absolutamente em silêncio e transcrevo essas palavras agora.
Ah, o silêncio... ele nos leva a pensar, a escrever, a transformar.
Optem pelo silêncio e pelas palavras. Esqueçam das imagens por alguns instantes; deixem o lado poético de lado; permitam-se apenas a escrever qualquer coisa. Adoro fazer isso, me distrai. Experimente!
Eu confirmo... é viciante!

(Gisa Borges)