sábado, 18 de setembro de 2010

Patch Adams: da ficção à vida real


Hoje, mais uma vez assisti o filme “Patch Adams: o amor é contagioso”, que por incrível que pareça, apesar de ser um filme gravado há alguns muitos anos atrás e, inclusive, eu já o vi inúmeras vezes... mas não há uma única vez que não consiga me emocionar com esta história. Com certeza deve ser pelo fato de que a história nele veiculada é uma história real, de alguém que queria revolucionar os métodos de tratamento aliando aos remédios convencionais, com alegria e o carinho pelos seres humanos.

A sensibilidade em qualquer profissão é capaz de transformar qualquer realidade. O uso do termo “qualquer” repetidas vezes nesta frase não é redundante, pois à QUALQUER UM É DADO O PODER DE TRANSFORMAÇÃO! No ambiente médico – acredito, até porque não sou médica -, que a sensibilidade pode sim salvar vidas e, na mensagem que o filme transmite, minimizar dores físicas, através da felicidade, do carinho, da atenção, do amor pelo ser humano.

O mesmo trabalho do “Dr. Patch” é realizado por um grupo brasileiros chamado “Doutores da Alegria”, que é composto por atores profissionais, que dedicam muito do seu tempo nós hospitais de todo o Brasil, tentando aliviar a dor por meio da alegria. É um trabalho louvável e muito humano. Acompanho de longe tudo isso através do site www.doutoresdaalegria.com.br. Se você tiver um tempinho, acesse-o! Nele você irá conhecer um trabalho belíssimo, que merece todo o nosso respeito, admiração e, claro, ajuda. Se puder ajudar na continuidade deste trabalho, não perca esta oportunidade.












Os Doutores da Alegria trazem inclusive um incentivo para que outros grupos de amigos comecem a fazer este trabalho por todo o nosso país. E eu posso dizer com absoluta propriedade o quanto isso faz bem, pois participo de um grupo de jovens (LEO Clube de Unaí/MG), que não é constituído por médicos, mas por técnicos em enfermagem, administradores, advogados, estudantes do ensino médio, universitários, funcionários públicos, que sempre que possível unem-se em uma tarde de sábado com uma única satisfação: o sorriso do paciente, quando chegamos no quarto de hospital com aquele nariz vermelho, um roupa engraçada, e cantando músicas com uma desafinação que só quem está lá pra ver e ouvir acreditaria... mas mesmo assim, os pacientes escutam e sorriem com uma satisfação, que faz cada um de nós nos sentirmos tão limitados, por reclamarmos tanto por situações tão simples de um dia a dia, e ali nos ensinam que amor ao próximo tem um significado muito maior do que qualquer texto em um simples blog poderia demonstrar.

O filme “O amor é contagiante” me faz lembrar de todas as vezes que estou com estes pacientes, que muitas vezes só precisam conversar um pouco, sorrir um pouco, ter mais alguns dias de esperança em um ambiente que não tem nada de agradável, mas que com paciência e sensibilidade pode levar momentos sublimes e capazes de fazer eles adquirirem a força necessária numa hora de dor.

Caso você esteja lendo esta postagem e tenha um grupo de amigos, na sua escola, no seu trabalho, vizinhos, familiares, que geralmente se encontram para tomar aquela cervejinha no bar, para fazer aquele churrasco, ir ao cinema, jogar um futebol no final de semana... Que tal dedicar um pouquinho de tempo, umas duas horas por semana ou uma vez no mês, e com um figurino bem simples (um nariz vermelho, uma roupa engraçada e um jaleco branco), dedicar alguns minutos a uma visita em um hospital da sua cidade?

Se você tem amor em excesso, distribua-o! Fará bem a você, fará bem a quem o recebe e fará com que outras pessoas sigam o seu exemplo.

O amor é realmente contagioso!


Selecionei algumas fotos desta atividade que é realizada desde o final de dezembro de 2009, pelo LEO Clube de Unaí/MG... quem sabe surja aquele incentivo para que você também adote essa idéia na sua comunidade!!!


(C.LEO Giselle Borges - LEO Clube Unaí "Marina Góes" - Unaí/MG - Distrito LEO LB-3).



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