sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Contemplação


Os passos desta manhã me fizeram refletir sobre a natureza transcendental das coisas naturais e as complexidades envolvidas nas coisas humanas.
Cada espécime neste mundo tem sua função. Inexiste qualquer ser desprovido de carga de importância na manutenção do universo. Então, por que muitos de nós, seres humanos, ainda temos dificuldade de encontrar nosso papel enquanto seres viventes?
Acreditar que a resposta para esta pergunta seja fácil é impossível. Mas, quem sabe o caminho para a abordagem do problema esteja exatamente na observação da simplicidade de cada ser natural (assim como o homem também é).
Contemplação.
Uma reavaliação das coisas que compõe o nosso pequeno, entretanto, complexo universo das coisas humanas e da grandiosidade escondida na simplicidade divina das coisas naturais.
Hoje é um dia para tentar reverter esta ordem - pelo menos no plano das ideias -, e buscar encontrar também a grandiosidade escondida na simplicidade muitas vezes esquecida no desenrolar das coisas humanas. E quem sabe, ao final, descobrir que as coisas naturais também não sejam tão simples assim, e que tudo é um emaranhado sem fim de idas e voltas, acertos e desacertos, que as coisas humanas e naturais se misturam. Que a dúvida pode ser realmente o preço da pureza, como um dia afirmou Jean-Paul Sartre.   

(Gisa Borges)


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pausa


Hoje quando acordei, ao contrário dos outros dias, senti que as palavras não estavam saltando da mente com facilidade...
Que as ideias estão difusas e complexas.
Particularmente, não gosto quando descubro que acordo em um dia sem a simplicidade das ideias.
É como se o mundo ficasse estranho. Como se as emoções e reações pudessem se tornar disformes, imprevisíveis.
Enfim, nenhum dia é igual ao outro.
Tenho 24 horas para entender e realizar.
Que o dia seja bom!          


(Gisa Borges)                                       

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Minuto pessoal

Quando tudo se resume numa vontade enorme de estar perto
E estar.
Quando tudo é apenas escutar o silêncio
E ouvir.
Quando tudo poderia nem ser tudo
Mas simplesmente é.
Quando o "quando" deixa de ser apenas algo distante, improvável
E está tão perto
Mas, ainda, inalcançável à palma da mão.
Eu?
Faço tudo caber nas minhas perspectivas.
Repito - como em um diálogo pessoal - a cada novo ato:
" - O que tiver que ser, será!"

(Gisa Borges)