segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


Se caminhamos nem sempre há motivo
Se paramos nem sempre há direção
Se falamos nem sempre há argumentos
O que realmente há são aversões a objeções.

Se caminhamos por caminhar
Se paramos para apenas observar
Se falamos para não convencer.
Porque se sentir pleno e em essência não é sempre ter razão
É acreditar que é possível desacreditar e sentir
Sentir que há transformação no não transformar
E muito vir no não ir.
É buscar encontro no agora.
 

(Gisa Borges)


 
 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário