quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O valor da amizade




Hoje o texto é de autoria própria, após alguns poemas que foram de Cazuza à Fernando Pessoa. Bateu aquela vontade de escrever sobre o valor de uma grande amizade.

Ando em falta com alguns de meus amigos(as), tanto é que venho recebendo mensagens via Orkut, MSN, Twitter, ligações... Todos com a aquela velha cobrança: “Gi, saudades de você. Some sem dar notícias. Acha que não faz falta?”. Sinto-me uma eterna ingrata.

As coisas com o decorrer do tempo poderiam ser mais simples.

Poderia me ater a desculpas do tipo “falta de tempo”, “correria do dia a dia”, “trabalho demais”, “estudos demais”... Mas quem me conhece sabe que detesto desculpas. Sou simplesmente uma amiga relapsa mesmo. Às vezes me pergunto se mereço tantas amizades e o carinho sincero que recebo.

Se muitos se queixam que não tem amigos de verdade, com certeza disso não poderei jamais reclamar. Sou verdadeiramente abençoada por Deus e não é de agora.

Amizades do tipo que nem preciso ligar pra dizer que “preciso conversar”, “estou mal” ou “vamos procurar uma balada hoje, estou a fim de sair”. Acho que adivinham meu pensamento. Eles(as) vem sozinhos(as) com aquele sorriso no rosto e uma alegria que mesmo se eu estiver no meu pior dia, não tem como terminá-lo com boas risadas.

Sem falar naquela mensagem pelo celular que você não espera receber durante o dia, com uma piada engraçada ou mesmo numa madrugada só pra te torrar a paciência dizendo “quem não dorme acorda o resto”. Depois dessa eu aprendi a deixar o celular no silencioso durante a noite e eles podem acordar qualquer um, menos eu! (risos)

O post de hoje é pura e simplesmente uma grande homenagem e uma maneira de me desculpar pela amiga ausente que sou.

Não vivo de promessas, quando falo costumo cumprir o combinado e por isso estarei sempre perto de vocês de alguma forma! Acho que todos sabem que mesmo longe ou se desapareço em um passe de mágica, não deixo de lembrar e admirar cada um vocês. Guardo-os “no lado esquerdo do peito” como diz o nosso querido Milton Nascimento.

Podem se passar anos, e muitos já se passaram - quantos de vocês têm comigo 10, 12 anos de convivência! Isso realmente é uma dádiva. Espero que venham mais 50, 60 anos de convivência e amizade. Sou grata por cada segundo que me permitem conhecer um pouco mais de vocês e por cada lembrança que me proporcionam vivenciá-la.

O valor de uma amizade está nos pequenos gestos que cercam este sentimento, que deve ser regado e cultivado a cada instante. Esta é a tarefa suprema de nossa vida. Deixando um legado da maior forma de amor de um ser humano pelo outro.

Obrigado a cada um dos amigos meus!


(Giselle Borges)

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