sábado, 19 de julho de 2008

COISAS DA VIDA!!!!

É engraçado como as coisas acontecem diáriamente e com o tempo tornam-se tão cotidianas que nem mesmo são capazes de nos assustar.
Corrupção, drogas, descobertas, encobertas, vitórias, massacres, fúria, erros, ... caramba!!!
E pessoas que tentam modificar seu dia a dia são ditas utópicas, sonhadoras. Os que não caem em siladas e não é desonesto, neste mundo é tachado de bobo perante a sociedade. Em que mundo estamos? Exigimos tanto e não praticamos nada...
Ontem no canal da MTV Brasil, assiti a um comercial, onde um jovem retratava exatamente isso, em poucas palavras ele disse: "o nosso Congresso é o retrato da nossa sociedade!"... como exigir honestidade se "furamos a fila", "oferecemos propina aos guardas de trânsito", se ESPERTOS são os que conseguem bular as leis!
O CONGRESSO É O RETRATO DA NOSSA SOCIEDADE!!!
Encarar a potencialidade desta frase é perguntar a si mesmo: eu sou honesto? verdadeiramente honesto? Consigo agir diariamente dentro dos padrões éticos e morais? Contesto a ilegalidade ou sou conivente com ela? Tenho medo de me expor para tentar modificar uma situação? Costumo agir pelo bem de todos ou para o meu próprio bem?
Difícil, heim?
Impossível? Não! Claro que não!
Caráter!
Onde há caráter não há espaço para o "eu" mas para o "nós"!
Os grandes heróis também tem defeitos. Nenhum deles conseguiu agradar a todos. Poucos agiam em conformidade com o bem-comum. Não existem heróis mais sábios do que aqueles que sabem o poder da solidariedade, da honestidade e da perseverança.
Talvés muitos achem fácil dizer que não há possibilidade de modificação da sociedade atual e conformar-se ainda é o melhor a fazer. Eu ao contrário admito ser utópica, pois ainda acho que a chave da felicidade está em conseguir dormir tranquila e levantar a cabeça pela manhã e enfrentar o dia a dia, sabendo que contra mim ninguém tem nada de mal a dizer e que contribuo de alguma forma para que os ideais de paz, solidariedade, honestidade e humildade se disseminem onde quer que eu vá!

Gisa Borges.
Julho/2008.

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