segunda-feira, 27 de julho de 2009

Simples cartas de amor!



Simples cartas de amor que travam uma batalha significativa contra uma singela solidão...

Atravessam os ares, os mares, a imensidão do universo... trazem palavras de alento e de satisfação.

Tratam de sonhos possíveis e ao mesmo tempo distantes... mas são simples cartas de amor.

Um amor mágico, perdido no tempo... mas vivo, louco e perfeito.

Simples cartas de amor... com desejos e frustrações...

com abismos e divagações...

mas com ternura de quem muito ama, sem querer nada além de retribuição deste amor... uma nova carta, com novos sonhos, com velhos desejos, com simples palavras.

Onde estão as cartas de amor... já que o amor jamais perde-se no tempo...

Onde estão os dizeres e juras eternas ou momentaneas...

Espontâneas ou transcritas de versos e poemas consagrados?...

Onde está o pecado do selo cuidadosamente colocado... da magia dos códigos que só os mais enamorados dos seres podem compreender?...

Onde estão os símbolos sagrados, de algo que toca, fere, vibra... mas segue fiel a cada instante, como diziam os poetas.

Hoje trocamos e-mails... não esperamos com uma angústia no peito... hj tudo é em tempo real... mas ao mesmo tempo... a distância permanece.

Já não se fazem mais cartas de amor como antes!

(Gisa Borges)

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